sábado, 26 de junho de 2010

Como Passar, Dicas: Vencendo o Desânimo


Obs.: Se você ainda não leu, leia o primeiro artigo desta série aqui.
Pra muita gente o primeiro desafio a vencer é o desânimo. Ele assume muitas formas, que vão desde simplesmente estar fazendo outras coisas, passa por não sentir vontade de estudar e até ativamente criticar os estudos de forma negativa. Algumas assumem formas criativas e até motivam a fazer outras coisas que estava protelando. Vamos então explorar um pouco este cenário.
O primeiro ponto a se pensar é se as principais razões para estudar são internas ou externas. Por externas quero dizer por que a esposa ou marido, namorada(o), família ou chefe estão pressionando para isso. Se as razões externas são as únicas, ou muito mais fortes que as internas, não nos sentimos bem em estudar, e isso afeta nossa performance. O melhor aqui é refletirmos sobre as nossas próprias razões para passar no concurso, refletirmos no que acreditamos e no queremos para nós mesmos.
Essa é a grande importância do exercício no. 1. Se rever as suas razões não traz a determinação de fazer, ou pelo menos uma tranqüilidade para estudar, está na hora de refazê-lo. Observe as emoções que cada razão evoca em você. Muitas vezes requer-se um pouco de criatividade, como tratar o concurso presente como se fosse um ‘simulado’ pro concurso que você realmente quer ou apenas uma etapa para chegar aonde você deseja. Pode também ser necessário rever tudo, procurar orientação vocacional ou de outra forma descobrir o que mais lhe atrai. Estar fazendo algo que se ama e se acredita é a recompensa.
Outras vezes sabemos que não está ligado a ser ou não o que queremos, mas nos sentimos desmotivados. Quer seja por acharmos que está demorando muito ou que os que passam são diferentes de nós, ou outra razão, saiba que todos nós passamos por dificuldades. Uma vez ouvi que a razão de termos problemas é por que nascemos, se não tivéssemos nascido não teríamos. Nesse ponto o melhor é levar o exercício 5 um pouco mais além. Ao invés de simplesmente querer saber o que fizeram para passar, procure conhecer essas pessoas como seres humanos e fazer amizade com eles.
Quando fui trabalhar com um Juiz Federal em muitos pontos considerava ele um verdadeiro exemplo, e por meses foi assim. Era um crânio, dedicado, tinha uma esposa absurdamente linda (pense capa de revista), procurava entender os outros e fazer uma diferença – melhorar nossa sociedade. Mas o cotidiano me mostrou que ele também tinha problemas, algumas vezes bem parecidos com os meus.
Por fim deixo uma pergunta para reflexão: daqui a 20 anos, se você olhar pra trás e ver tudo o que fez, o quê você dirá pra si mesmo? Se não está completamente satisfeito o momento para mudar isso é agora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário